Acredita-se que "o processo de envelhecimento é uma realidade biológica que tem a sua própria dinâmica, em grande parte fora do controlo humano. No entanto, está também sujeito às construções através das quais cada sociedade dá sentido à velhice. No mundo desenvolvido, o tempo cronológico desempenha um papel preponderante. Diz-se que a idade de 60 ou 65 anos, aproximadamente equivalente à idade da reforma na maioria dos países desenvolvidos, é o início da velhice. Na verdade, em contraste com os marcos cronológicos que marcam as etapas da vida no mundo desenvolvido, a velhice em muitos países em desenvolvimento começa no momento em que a contribuição ativa já não é possível". Os estereótipos sobre o envelhecimento são muitas vezes inexactos. Nos países desenvolvidos, a maioria dos adultos mais velhos vive de forma independente, mantendo relações com a família e os amigos; entretanto, este pode não ser o caso nos países em desenvolvimento, onde a maioria dos adultos mais velhos sofre as mudanças e complicações da velhice, levando-os a ser parcial ou mesmo completamente dependentes de outras pessoas da sua rede de apoio, que devem estar prontas e disponíveis para os ajudar e apoiar em qualquer altura.