A periodontite foi induzida em ratos Wistar machos através da injeção de endotoxina E.coli nas faces labial e palatina da gengiva anterior do maxilar superior e nas faces vestibular e palatina dos molares superiores. As proantocianidinas (PC) são extraídas das sementes de uva. A ação protetora de diferentes doses de PC foi investigada no sangue através do ensaio de espécies reactivas de oxigénio, actividades enzimáticas lisossomais, antioxidantes não enzimáticos e enzimáticos. A evidência histopatológica da periodontite experimental mostrou infiltração celular de células inflamatórias, enquanto os grupos tratados com proantocianidina demonstraram apenas células inflamatórias e vasos sanguíneos dispersos. Estudos histopatológicos e imunohistoquímicos do tecido hepático mostraram que a toma de suplementos de PC a longo prazo não teve qualquer efeito tóxico. A periodontite induzida por endotoxina foi avaliada clinicamente pela formação de bolsas e foi correlacionada com estudos histopatológicos e bioquímicos. O papel do PC foi estudado in vitro na modulação da função dos neutrófilos e dos macrófagos. Assim, os resultados dos estudos in vitro e in vivo demonstraram conclusivamente que o PC pode ser desenvolvido com segurança como um medicamento anti-inflamatório para a periodontite.