Nenhum continente sofreu metade do número de assassinatos políticos, golpes de estado, guerras internas e externas, distúrbios civis e revoltas econômicas desde a segunda metade do século XX que a África. No entanto, dificilmente qualquer especialista sério diria que as mãos de forças estrangeiras que pretendem garantir seus "interesses" no continente ou que desejam obter novos interesses não estavam na maioria desses contratempos. O fato de essas forças externas terem sido bem-sucedidas com a ajuda de africanos que têm má disposição ou que ignoram seu plano de jogo é uma verdade que não pode ser subestimadaEm oposição a essa exploração e dominação estrangeira com o uso de ditadores de marionetes africanos estão os pan-africanistas, os nacionalistas cívicos da África, também chamados de nacionalistas da união. Tornaram-se proeminentes durante a era colonial com seus movimentos de libertação para libertar a África do domínio colonial. Quão bem-sucedidos eles foram, é discutível. Hoje, o neocolonialismo domina o continente. Fantoches de potências estrangeiras estão no poder na maioria dos países africanos, e a visão pré-independência de uma União Africana não foi realizada.Alguns dizem que o contratempo se deve ao fato de que os propagadores da idéia de uma "Nova África" foram mortos no início da independência da maioria dos países africanos. É verdade que a África sofreu vários outros assassinatos nas últimas seis décadas. No entanto, os assassinatos políticos a seguir foram os mais reverberantes, com conseqüências indesejadas de longo alcance, especialmente porque os legados desses heróis africanos abatidos estão se expandindo todos os dias para se tornar a base para o renascimento do pan-africanismo, o ideal que se espera ser a pedra angular da união econômica e da integração política da África.