O objetivo deste artigo é mostrar o valor diagnóstico significativo dos percursos comuns entre os autores de homicídios sexuais. Foram revistos vários estudos com o objetivo de atualizar e resumir a literatura relevante sobre a incidência, as classificações dos agressores, as características do comportamento no local do crime, a vitimologia, bem como a dinâmica, as motivações e as funções do homicídio sexual. Os resultados concluem que a maioria dos homicidas sexuais são homens brancos não psicóticos, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, quando matam pela primeira vez. O isolamento social, o pensamento obsessivo, a ruminação disfórica e a ânsia de afeto são consideravelmente maiores entre os assassinos sexuais do que entre os psicopatas não agressores sexuais, enquanto a prevalência de traços de personalidade desadaptativos e de comportamentos parafílicos é maior entre os assassinos sexuais do que entre os agressores sexuais não homicidas.